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09/09/2019Undime

Construção da Proposta Curricular no Rio de Janeiro é tema de seminário

Evento foi promovido pela Undime RJ em parceria com a Secretaria de Estado e a FGV

O Centro de Excelência e Inovação em Políticas Públicas Educacionais (Ceipe) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro e a Undime RJ realizaram, na última quarta-feira (4), o Seminário “Construção da Proposta Curricular no Território do Rio de Janeiro: como fazer o currículo chegar à sala de aula”.

O evento aconteceu na capital e teve por objetivo promover discussões técnicas entre as equipes estaduais e municipais sobre os principais desafios da formação continuada e disseminar boas práticas e evidências que possam ajudar no atual momento da implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Cerca de 400 pessoas participaram das discussões.

Na ocasião, a Undime esteve representada pelo vice-presidente, Marcelo Ferreira da Costa, Dirigente Municipal de Educação de Goiânia (GO). O anfitrião, Lenine Rodrigues Lemos, presidente da Seccional RJ e Dirigente Municipal de Queimados (RJ) também participou.

Além deles, participaram da mesa de abertura, Claudia Costin, diretora do Ceipe; Flavio Vasconcelos, diretor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape/FGV); Pedro Fernandes, secretário estadual de Educação do RJ; Malvina Tuttman, presidente do Conselho Estadual de Educação; e Jorge Roberto França Fernandes, coordenador da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação - seccional RJ (Uncme/RJ).

Na cerimônia, o vice-presidente da Undime disse que a instituição tem acompanhado de perto todo o processo de implementação da BNCC e destacou a importância do regime de colaboração praticado nessa ação. Segundo Marcelo, o regime de colaboração depende da vontade de cada dirigente municipal e estadual em estabelecer pautas que sejam comuns. “Isso é um processo difícil, mas a Base tem atuado como uma grande indutora da formação e da consolidação do regime de colaboração".

Ainda sobre esse assunto, ele lembrou que a vontade de trabalhar e melhorar a qualidade da educação no país tem sido superior às diferenças. "Precisamos pensar que o aluno não é da rede estadual ou municipal. Ele é de responsabilidade daquele território (...) Desejamos que o RJ possa fazer essa discussão [da BNCC] de forma bem benéfica, envolvendo professores, dirigentes, equipes estaduais e municipais para que possamos ter um Brasil com educação de qualidade".

Ainda na abertura, o presidente da seccional RJ, reforçou a importância de se trabalhar o que ele chamou de "a muitas mãos". "Nós vivemos um momento complexo, onde a educação vem sendo atacada, e onde nós precisamos estar juntos", disse Lenine ao lembrar que quando a Undime recebeu a missão de implementar a Base no Brasil inteiro, a instituição procurou as Secretarias Estaduais e o Consed para que isso fosse feito de maneira tranquila, porém com muito trabalho.

A BNCC define o que os alunos têm o direito de aprender ao longo da educação básica e está pautada em 10 competências. Ela passa a valer em janeiro de 2020. "O que definia o que as crianças tem que aprender eram ou as provas ou o livro didático. E como cada professor escolhia o seu livro didático, nada dialogava com nada" explicou Claudia Costin, diretora do Ceipe/FGV. "Então agora, pelo menos, o Brasil sabe, ou pelo menos pactuou, aquilo que todas as crianças ou adolescentes tem que ter como aprendizagens mínimas".

Das 27 unidades da federação, 25 estados já aprovaram seus currículos. Rio de Janeiro e Amazonas entregaram a versão final do documento aos respectivos Conselhos Estaduais.

O seminário foi transmitido ao vivo pelo canal da FGV no Youtube. Os interessados podem rever por meio dos links https://bit.ly/2jYTxtb e https://bit.ly/2lvjEbN.

Fonte: Undime/ Fotos: Undime RJ


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