12/03/2024Undime
Programas de governo dos dois estados foram retratados como referência em políticas de alfabetização
A política de alfabetização em regime de colaboração dos estados do Piauí e Sergipe abriu o ciclo de debates da tarde desta terça-feira, 12 de março, no Fórum Regional Nordeste, em Aracaju/SE. Mediada pela presidente da Undime Sergipe, Região Nordeste, DME de Nossa Senhora do Socorro/SE, Josevanda Franco, e pela Dirigente Municipal de Educação de Francinópolis/PI e presidente da Undime Piauí, Eliane Morais, os dois estados mostraram os desafios e avanços na implementação de políticas públicas de alfabetização na idade certa e o regime de colaboração entre estados e municípios na consolidação dessas estratégias.
A coordenadora de Fortalecimento da Aprendizagem do Programa Piauiense de Alfabetização na Idade Certa da Secretaria de Estado da Educação do Piauí, Lia Sousa, desenhou o programa desde a adesão dos 224 municípios até a ampliação dos dados positivos com as estratégias já implementadas. “A política de alfabetização trabalha por eixo. O Programa Piauiense disponibiliza o Prêmio Alfa 1, interligado com os resultados das avaliações internas; trabalha com o material didático complementar para o 1° e 2° anos e orientações pedagógicas para a educação infantil, além da avaliação de fluência para o 2 ano, bolsas de extensão tecnológica, formação de professores e gestores escolares e municipais”, pontuou.
A mediação da mesa ficou por conta da Dirigente Municipal de Educação de Nossa Senhora do Socorro/SE, presidente da Undime Região Nordeste e Undime/SE, Josevanda Franco. “A colaboração é para além de ser uma atribuição legal, é um compromisso moral que os estados mantêm com os municípios observando que os municípios é a parte menor da distribuição das receitas educacionais. Então para todos nós que fazemos educação nos municípios, é de suma importância esse suporte do estado na garantia de políticas públicas educacionais regidas pelo regime de colaboração eficiente, eficaz e com efetividade”, disse.
Já a Dirigente Municipal de Educação de Francinópolis/PI e presidente da Undime Piauí, Eliane Morais, destacou que o regime de colaboração entre estados e municípios ainda é um desafio, porém ressaltou a importância do programa de alfabetização para a mudança de realidade no Piauí. "Toda política pública tem seus desafios que aumentam a cada ano e principalmente depois de termos passado por uma pandemia como a de covid-19. Mas sabemos que a longo prazo nós vamos colher muito os frutos do regime de colaboração e cooperação entre o estado e os municípios", afirma.
O secretário de Estado da Educação e Cultura de Sergipe, Zezinho Sobral, destacou os programas sergipanos Acolher, que regimenta psicólogos e assistentes sociais no ambiente escolar; o Cuidar-SE na mobilização de estratégias de dignidade menstrual e educação em saúde, e o Programa Alfabetizar pra Valer, com o objetivo de universalizar a alfabetização para mais de 43 mil alunos participantes dos 79 municípios sergipanos. “Trabalhamos efetivamente com o regime de colaboração como forma de participação de todos. São responsabilidades compartilhadas. Não se pode chegar ao ensino médio sem passar pelo fundamental”, disse.
A dirigente da Undime/ SE e DME de Nossa Senhora do Socorro, Josevanda Franco, finalizou a mesa chamando atenção para as demandas de crianças e adolescentes com políticas educacionais diferenciadas. “Não adianta somente termos leis, nós precisamos gostar do que fazemos. Precisamos ter um olhar que todas as crianças são especiais”, finalizou.
Programas de governo dos dois estados foram retratados como referência em políticas de alfabetização A política de alfabetização em regime de colaboração dos estados do Piauí e Sergipe abriu o ciclo de debates da tarde desta terça-feira, 12 de março, no Fórum Regional Nordeste, em Aracaju/SE. Mediada pela presidente da Undime Sergipe, Região Nordeste, DME de Nossa Senhora do Socorro/SE, Josevanda Franco, e pela Dirigente Municipal de Educação de Francinópolis/PI e presidente da Undime Piauí, Eliane Morais, os dois estados mostraram os desafios e avanços na implementação de políticas públicas de alfabetização na idade certa e o regime de colaboração entre estados e municípios na consolidação dessas estratégias. A coordenadora de Fortalecimento da Aprendizagem do Programa Piauiense de Alfabetização na Idade Certa da Secretaria de Estado da Educação do Piauí, Lia Sousa, desenhou o programa desde a adesão dos 224 municípios até a ampliação dos dados positivos com as estratégias já implementadas. “A política de alfabetização trabalha por eixo. O Programa Piauiense disponibiliza o Prêmio Alfa 1, interligado com os resultados das avaliações internas; trabalha com o material didático complementar para o 1° e 2° anos e orientações pedagógicas para a educação infantil, além da avaliação de fluência para o 2 ano, bolsas de extensão tecnológica, formação de professores e gestores escolares e municipais”, pontuou. A mediação da mesa ficou por conta da Dirigente Municipal de Educação de Nossa Senhora do Socorro/SE, presidente da Undime Região Nordeste e Undime/SE, Josevanda Franco. “A colaboração é para além de ser uma atribuição legal, é um compromisso moral que os estados mantêm com os municípios observando que os municípios é a parte menor da distribuição das receitas educacionais. Então para todos nós que fazemos educação nos municípios, é de suma importância esse suporte do estado na garantia de políticas públicas educacionais regidas pelo regime de colaboração eficiente, eficaz e com efetividade”, disse. Já a Dirigente Municipal de Educação de Francinópolis/PI e presidente da Undime Piauí, Eliane Morais, destacou que o regime de colaboração entre estados e municípios ainda é um desafio, porém ressaltou a importância do programa de alfabetização para a mudança de realidade no Piauí. "Toda política pública tem seus desafios que aumentam a cada ano e principalmente depois de termos passado por uma pandemia como a de covid-19. Mas sabemos que a longo prazo nós vamos colher muito os frutos do regime de colaboração e cooperação entre o estado e os municípios", afirma. O secretário de Estado da Educação e Cultura de Sergipe, Zezinho Sobral, destacou os programas sergipanos Acolher, que regimenta psicólogos e assistentes sociais no ambiente escolar; o Cuidar-SE na mobilização de estratégias de dignidade menstrual e educação em saúde, e o Programa Alfabetizar pra Valer, com o objetivo de universalizar a alfabetização para mais de 43 mil alunos participantes dos 79 municípios sergipanos. “Trabalhamos efetivamente com o regime de colaboração como forma de participação de todos. São responsabilidades compartilhadas. Não se pode chegar ao ensino médio sem passar pelo fundamental”, disse. A dirigente da Undime/ SE e DME de Nossa Senhora do Socorro, Josevanda Franco, finalizou a mesa chamando atenção para as demandas de crianças e adolescentes com políticas educacionais diferenciadas. “Não adianta somente termos leis, nós precisamos gostar do que fazemos. Precisamos ter um olhar que todas as crianças são especiais”, finalizou.