Luiz Miguel prestigia posse de Mozart Neves Ramos como titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira, da USP

A Cátedra pretende buscar formas efetivas de contribuição para políticas públicas de cidades de médio porte

O presidente da Undime, Luiz Miguel Martins Garcia, Dirigente Municipal de Educação de Sud Mennucci (SP), participou na tarde da última sexta-feira (14) da cerimônia de posse do professor Mozart Neves Ramos como titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira, do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP.

Em seu discurso de posse, Mozart contou um pouco da sua trajetória como professor, reitor e sua dedicação à Educação. Fez referência nominal à Undime, lembrando que não faz sentido a atuação acadêmica sem o contato com a base, com a ponta, que a Undime muito bem representa. Agradeceu a presença da instituição, em nome do presidente Luiz Miguel, e cobrou da Universidade o compromisso com a formação de professores dizendo que não faz sentido atingir a excelência sem diminuir a desigualdade.

“Eu acho que a universidade brasileira pode fazer mais pela Educação Básica desse país [...] tem que formar melhor os nossos professores, tem que acabar com a cultura de formar com retrovisor, de fazer mais do mesmo. O mundo do trabalho mudou, as coisas estão mudando. Na minha opinião, a universidade tem que ser o grande carro chefe na mudança da educação básica desse país. E se a gente não entender isso, vai ser um tiro no pé da própria universidade”, alerta Mozart.

O novo titular da Cátedra lembrou que se não houver mudanças na política de formação de professores não se pode avançar. “Esse é um ponto que eu gostaria muito de dialogar, nesse meu tempo aqui na USP. A gente tem que fazer valer aquilo que é melhor para o aluno, para o estudante, para a criança e para o jovem”, explica.

Mozart falou ainda da importância na relação da universidade com os municípios. “A universidade tem que se misturar com a educação básica, com os secretários de educação e entender a realidade. Falo isso porque eu vivi os dois lados. Eu achava, quando eu era reitor, que fazia muita coisa. Quando fui pro outro lado, vi que fazia muito pouco. A gente tem que ter humildade, coragem de dizer: ou rompemos com isso, ou talvez estejamos perdendo uma grande oportunidade. E eu não vou deixar, não vou mesmo. Eu vou lutar para que a gente possa. Se a gente não se revestir de humildade, não vamos conseguir fazer as mudanças que esse país precisa. E tem muita coisa bem feita no Brasil. Então, eu acho que o Brasil precisa aprender com o Brasil”, conclui.

Cátedra

A Cátedra Sérgio Henrique Ferreira é uma iniciativa do IEA-RP que tem o objetivo de buscar formas efetivas de contribuição para políticas públicas de cidades de médio porte. Com quatro anos de duração total, sua atuação inicial será concentrada na área educacional, integrando instituições e iniciativas locais para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem em Ribeirão Preto (SP).

Sérgio Henrique Ferreira foi médico farmacologista e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O seu trabalho como pesquisador possibilitou o desenvolvimento de anti-hipertensivos a partir de um peptídeo extraído do veneno da jararaca, resultando no medicamento Captopril. Por essa pesquisa, recebeu um prêmio pela American Health Association, em 1983.

A proposta da Cátedra é de até o meio do ano de 2020, ter um projeto para apresentar aos vereadores e prefeito municipal de Ribeirão Preto e, posteriormente, aos candidatos ao executivo e legislativo, uma nova estratégia para a educação, que possa inspirar outras cidades de médio porte. 

Fonte: Undime

A Cátedra pretende buscar formas efetivas de contribuição para políticas públicas de cidades de médio porte O presidente da Undime, Luiz Miguel Martins Garcia, Dirigente Municipal de Educação de Sud Mennucci (SP), participou na tarde da última sexta-feira (14) da cerimônia de posse do professor Mozart Neves Ramos como titular da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira, do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP. Em seu discurso de posse, Mozart contou um pouco da sua trajetória como professor, reitor e sua dedicação à Educação. Fez referência nominal à Undime, lembrando que não faz sentido a atuação acadêmica sem o contato com a base, com a ponta, que a Undime muito bem representa. Agradeceu a presença da instituição, em nome do presidente Luiz Miguel, e cobrou da Universidade o compromisso com a formação de professores dizendo que não faz sentido atingir a excelência sem diminuir a desigualdade. “Eu acho que a universidade brasileira pode fazer mais pela Educação Básica desse país [...] tem que formar melhor os nossos professores, tem que acabar com a cultura de formar com retrovisor, de fazer mais do mesmo. O mundo do trabalho mudou, as coisas estão mudando. Na minha opinião, a universidade tem que ser o grande carro chefe na mudança da educação básica desse país. E se a gente não entender isso, vai ser um tiro no pé da própria universidade”, alerta Mozart. O novo titular da Cátedra lembrou que se não houver mudanças na política de formação de professores não se pode avançar. “Esse é um ponto que eu gostaria muito de dialogar, nesse meu tempo aqui na USP. A gente tem que fazer valer aquilo que é melhor para o aluno, para o estudante, para a criança e para o jovem”, explica. Mozart falou ainda da importância na relação da universidade com os municípios. “A universidade tem que se misturar com a educação básica, com os secretários de educação e entender a realidade. Falo isso porque eu vivi os dois lados. Eu achava, quando eu era reitor, que fazia muita coisa. Quando fui pro outro lado, vi que fazia muito pouco. A gente tem que ter humildade, coragem de dizer: ou rompemos com isso, ou talvez estejamos perdendo uma grande oportunidade. E eu não vou deixar, não vou mesmo. Eu vou lutar para que a gente possa. Se a gente não se revestir de humildade, não vamos conseguir fazer as mudanças que esse país precisa. E tem muita coisa bem feita no Brasil. Então, eu acho que o Brasil precisa aprender com o Brasil”, conclui. Cátedra A Cátedra Sérgio Henrique Ferreira é uma iniciativa do IEA-RP que tem o objetivo de buscar formas efetivas de contribuição para políticas públicas de cidades de médio porte. Com quatro anos de duração total, sua atuação inicial será concentrada na área educacional, integrando instituições e iniciativas locais para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem em Ribeirão Preto (SP). Sérgio Henrique Ferreira foi médico farmacologista e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O seu trabalho como pesquisador possibilitou o desenvolvimento de anti-hipertensivos a partir de um peptídeo extraído do veneno da jararaca, resultando no medicamento Captopril. Por essa pesquisa, recebeu um prêmio pela American Health Association, em 1983. A proposta da Cátedra é de até o meio do ano de 2020, ter um projeto para apresentar aos vereadores e prefeito municipal de Ribeirão Preto e, posteriormente, aos candidatos ao executivo e legislativo, uma nova estratégia para a educação, que possa inspirar outras cidades de médio porte.  Fonte: Undime